sexta-feira, 1 de abril de 2016

Um pouquinho sobre Educação Especial e Inclusão

Sou professora de Educação Básica I na Rede Estadual de Ensino há 24 anos. Dentre esses anos, poucas foram as vezes que tive alunos com sérios problemas de aprendizagem. O que mais observava eram alunos com dislexia, TDHA e dificuldades não tão severas de comunicação quanto o TGD, sendo esse termo hoje  substituído pelo TEA ( Transtornos do Espectro Autista). Após alguns anos em sala de aula tive a oportunidade , através de meus companheiros de trabalho, coordenação pedagógica, entre outros, saber um pouco sobre os Transtornos Globais do Desenvolvimento e demais deficiências, temas estes,  expostos e discutidos em reuniões pedagógicas, nas ATPCs. Hoje tenho a maravilhosa oportunidade em exercer a função de Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógica da Diretoria de Ensino Região Santos, na qual estou a cada dia aprendendo mais, onde tenho um novo olhar para nossos alunos Público Alvo da Educação Especial. Em meus acompanhamentos às Unidades Escolares, percebo inúmeros alunos com muitas deficiências, sem interação social com outras crianças, dificuldades severas de comunicação, comportamentos repetitivos e em alguns casos demonstrando agressividade. É importante sempre estar aprendendo algo novo . Este será um espaço para novos conhecimentos , troca de informações e experiências.O Brasil passa por uma grande fase de inclusão econômica, social e educacional. Tal contexto nos leva a uma reflexão sobre o papel de grandes universidades e escolas em uma sociedade que, cada vez mais, busca a inclusão de todos. Com o poder de moldar e educar as pessoas, as escolas de ensino básico e instituições de ensino superior (IES) possuem caráter essencial como agentes de mudança ao trabalhar através da inclusão de todos os perfis de alunos, o que gera um ambiente acolhedor e de igualdade.
A inclusão dos alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades e Superdotação, dentre outros ,é inseparável do direito à Educação, sendo então imprescindível ao desenvolvimento da vida cidadã dos alunos Público Alvo da Educação Especial . Esse direito favorece a convivência social, o acesso a bens e serviços, a participação no mundo do trabalho e até mesmo a atuação política dos alunos na vida em sociedade.

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