Sou
professora de Educação Básica I na Rede Estadual de Ensino há 24 anos. Dentre
esses anos, poucas foram as vezes que tive alunos com sérios problemas de aprendizagem. O que mais observava eram alunos com dislexia,
TDHA e dificuldades não tão severas de comunicação quanto o TGD, sendo esse
termo hoje substituído pelo TEA ( Transtornos do Espectro Autista).
Após alguns anos em sala de aula tive a oportunidade , através de meus
companheiros de trabalho, coordenação pedagógica, entre outros, saber um pouco
sobre os Transtornos Globais do Desenvolvimento e demais deficiências, temas
estes, expostos e discutidos em reuniões pedagógicas, nas ATPCs. Hoje
tenho a maravilhosa oportunidade em exercer a função de Professora Coordenadora
do Núcleo Pedagógica da Diretoria de Ensino Região Santos, na qual estou a cada
dia aprendendo mais, onde tenho um novo olhar para nossos alunos Público Alvo
da Educação Especial. Em meus acompanhamentos às Unidades Escolares, percebo
inúmeros alunos com muitas deficiências, sem interação social com outras
crianças, dificuldades severas de comunicação, comportamentos repetitivos e em
alguns casos demonstrando agressividade. É importante sempre estar aprendendo
algo novo . Este será um espaço para novos conhecimentos , troca de informações
e experiências.O Brasil passa por
uma grande fase de inclusão econômica, social e educacional. Tal contexto nos
leva a uma reflexão sobre o papel de grandes universidades e escolas em uma
sociedade que, cada vez mais, busca a inclusão de todos. Com o poder de moldar
e educar as pessoas, as escolas de ensino básico e instituições de ensino
superior (IES) possuem caráter essencial como agentes de mudança ao trabalhar
através da inclusão de todos os perfis de alunos, o que gera um ambiente
acolhedor e de igualdade.
A inclusão dos alunos com
deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades e Superdotação, dentre outros ,é inseparável do direito à Educação, sendo então imprescindível
ao desenvolvimento da vida cidadã dos alunos Público Alvo da Educação Especial
. Esse direito favorece a convivência social, o acesso a bens e serviços, a
participação no mundo do trabalho e até mesmo a atuação política dos alunos na
vida em sociedade.