segunda-feira, 21 de novembro de 2016

EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE AUTISMO?






Desde a nova classificação acerca do Autismo dentro dos critérios de diagnósticos relacionados a esta condição trazidos pelo DSM-5, todos os diferentes tipos de Autismodescritos no DSM-IV passaram a ser incluídos, todos, sob o imenso guarda-chuva dos chamados Transtornos do Espectro Autista (ou TEA). As diferenças que antes eram denominadas e assumiam caráter bem delimitado, hoje somente se distinguem pela presença ou ausência de algum traço clínico peculiar ou pela intensidade dos sintomas.
Esta nova concepção trouxe maior sensibilidade para a suspeição do diagnóstico, aumentando a possibilidade de identificação precoce e permitindo iniciativas de remediações de atrasos percebidos no desenvolvimento da criança. Por outro lado, esta nova classificação deu uma “roupagem” nova para as formas de identificação do transtorno e uma impressão de homogeneidade aos TEA. Mas sabemos que o Autismo é um distúrbio extremamente heterogêneo e bem peculiar de criança para criança.
Existem crianças com Autismo que não falam, ora apresentam distúrbios de hipersensibilidade, outros não. Há os hiperativos, agressivos e opositivos. Outros, hipoativos, passivos, extremamente introspectivos. Alguns dormem bem enquanto a maioria não dorme absolutamente nada. A associação com alergias alimentares, respiratórias, com ou sem intolerâncias nutricionais específicas se apresentam de forma totalmente imprevisível e variável dependendo do tempo e da magnitude desta comorbidade. No que tange a aprendizagem escolar, temos amplas e infinitas possibilidades: hiperlexia em alguns, transtornos de aprendizagem em outros, deficiência intelectual na grande parte daqueles autistas que podem jamais virem a ler ou escrever.
Os diferentes tipos, portanto, se resumem a esta extrema variabilidade de apresentação clínica e comportamental. Esta expressividade tão complexa exige de todos que avaliam esta criança um olhar interdisciplinar e que tenha como eixo principal a busca de uma atenção baseada em ações individualizadas, mediante o respeito às características de cada um. As descrições detalhadas de cada ponto negativo e positivo e de formas de correção de rumo ou de mediação de acordo com os déficits que precisam ser remediados formam a base da intervenção no TEA. Conhecer estas nuances e estar preparado para recrutar todos os meios exigidos para equilibrar a dificuldade da criança às formas de compensação é fundamental. Não à toa, as melhores formas de intervir residem em modelos que priorizam a precocidade e a co-participação de profissionais, família e escolas.

CRÉDITOS: entendendoautismo.com.br

Alfabetização de Alunos com TEA - Da Teoria à prática


Você terá a oportunidade de assistir uma vídeo palestra GRATUITA gravada pela Dra. Dayse Serra. Não perca!
Ela explica no vídeo muitas coisas que nem mesmo professores sabiam.... Muitos pais também desconhecem técnicas que já poderiam ter ajudado seus filhos autistas na alfabetização há muito tempo.
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Créditos: NeuroSaber

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Desenvolvimento da fala no processo de alfabetização




Toda criança que lida com o aprendizado encontra dificuldades, que podem se dividir entre pontuais e gerais. Na verdade, todo ser humano precisa encarar os desafios que surgem com o que se apresenta como novo.
No caso das crianças que manifestam algum distúrbio de aprendizagem, a situação requer um acompanhamento mais aprofundado, pois o que está em jogo não é só a cognição do aluno, mas toda uma série de fatores que podem encontrar ecos por toda a sua vida. Por isso é importante falarmos sobre o desenvolvimento da fala no processo de alfabetização, um dos pilares da vida estudantil de qualquer pessoa.

Informe-se e acabe com os pré-conceitos

Obter informação e fugir dos conceitos pré-estabelecidos sobre a dificuldade de uma criança com a alfabetização é o melhor caminho. Infelizmente, ainda há muita falta de compreensão sobre crianças que não conseguem obter um bom resultado na fruição das palavras, por exemplo. Isso acaba por estigmatizar o aluno que passa por tal situação.
É imprescindível que haja uma compreensão acerca do desenvolvimento da fala durante o processo. Para começar, isto jamais deve ser visto como preguiça, mas como uma limitação que pode ser trabalhada a fim que haja uma melhora completamente bem-sucedida.
Quais são essas dificuldades?
Durante a infância, sobretudo quando a criança começa a conhecer as palavras e a balbuciá-las de forma inteligível, o pequeno pode encontrar dificuldades na pronúncia e/ou reconhecimento delas. Conheça algumas:
Mutismo seletivo: marcada por uma ansiedade social, em que a criança consegue falar, mas em determinadas situações fica bloqueada e incapacitada de se expressar.
Dislalias: dificuldade na articulação e elucidação das palavras. Em muitos casos, a criança troca alguns fonemas; omite ou acrescenta palavras, causando uma distorção na construção da frase.
Disfemias: distúrbio que provoca perturbações intermitentes na fala (emissão). Importante lembrar que algo relativamente normal se inclui nesse grupo: a gagueira.Atraso da fala: perturbação que interfere no desenvolvimento de linguagem de forma multifatorial. O tratamento é extremamente necessário, uma vez que tal dificuldade pode acompanhar a criança por toda a vida.
Além desses distúrbios, há outros que incidem sobre a linguagem e o aprendizado das crianças. São eles: afasia, disfasia e problemas graves de comunicação.
Tratamentos adequados
É importante salientar que como há algumas particularidades acerca dos distúrbios que afetam a criança, o tratamento não pode ser o mesmo para todas elas. No entanto, a presença de alguns profissionais da fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia são imprescindíveis para levar aos pequenos pacientes atividades que possam capacitá-los a melhorar a fluência da fala.  Com todo esse acompanhamento, as crianças tendem a apresentar uma melhora significativa.
É válido ressaltar também que a compreensão dos educadores em sala de aula é um dos segredos para os resultados satisfatórios da criança. Lembre-se também que a comunicação entre pais (ou responsáveis), professores e outro profissionais é muito válida e constitui num esforço conjunto a fim de dar aos pequenos todas as condições de socializar e ter uma vida absolutamente normal.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

COMO REDUZIR A ANSIEDADE DE CRIANÇAS AUTISTAS?








A criança autista pode ter uma vida completamente normal. O que mais contribui para que ela tenha uma rotina com atividades interessantes e com muito aproveitamento é o fato de o pequeno poder ser estimulado diariamente. No entanto, é importante saber que a criança com espectro autista pode apresentar algumas características comuns à sua situação e a ansiedade é um desses aspectos. A pergunta que muitos pais e profissionais fazem é como diminuir isso entre os autistas infantis.

Qual a incidência de ansiedade em crianças autistas?

Estima-se que esse quadro se apresente em 30% dos casos em crianças, com uma variação que pode chegar a 40% (segundo algumas estatísticas). A ansiedade pode ser considerada uma comorbidade, que é um transtorno decorrente do espectro autista.

 Quais são as características de uma criança autista com quadro de ansiedade?

Normalmente, o pequeno pode revelar alguma fobia social, fobia específica (medo excessivo de algum animal ou até barulho, por exemplo); comportamento arredio diante de pessoas desconhecidas. Ou então, a criança demonstra algum transtorno que se assemelhe a uma síndrome do pânico.
Importante saber!
Você sabia que animais de estimação fazem bem para crianças autistas? Pois é justamente isso que sugere uma pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos. Os pesquisadores reuniram 38 crianças autistas e 76 que não apresentam o transtorno. Durante o estudo, todos os participantes colocaram um aparelho eletrônico no pulso com o objetivo de detectar respostas físicas a situações de ansiedade e interação social.
O próximo passo do levantamento consistiu em pedir às crianças que lessem sozinhas um livro, pelo menos as que têm facilidade com a leitura, para que depois pudessem ler para outras duas crianças. Posteriormente, elas deveriam brincar por 10 minutos. O último passo era brincar por mais esse tempo, mas agora com um porquinho-da-índia.
O resultado foi o seguinte: as crianças com autismo mostraram níveis de ansiedade mais elevados que as demais nas três primeiras situações. O quadro só foi modificado quando o porquinho-da-índia apareceu na brincadeira dos pequenos. A ansiedade diminuiu consideravelmente. O estudo concluiu, então, que a presença de animais ajudou a criança na interação social.

Quais são as brincadeiras que reduzem a ansiedade de crianças autistas?

Nunca é demais relembrar que a criança autista precisa de um tempo muito delimitado para iniciar, permanecer e encerrar a brincadeira. No entanto, há muitas atividades que a induzem ao exercício de coordenação motora e no relaxamento. Exemplos:
  • Desenhos feitos com tinta guache ou outros materiais;
  • Atividades com massinhas;
  • Jogos digitais;
  • Bolinhas coloridas;
  • Companhia de um animal de estimação (sobretudo aqueles que não sejam tão barulhentos);
  • Quando a criança autista tem irmãos, eles podem ser excelentes aliados no desenvolvimento da interação social;
  • Em sala de aula, os educadores podem estimular brincadeiras que aproximem as crianças.
É sempre muito bom saber que os pequenos podem ter uma vida completamente normal, a partir do momento em que há pessoas para auxiliarem-nos em atividades diversas. Lembre-se que é importante ter muito carinho e atenção para que eles possam desenvolver confiança em todos que fazem parte de seu convívio.


Créditos: http://entendendoautismo.com.br/

terça-feira, 18 de outubro de 2016

AUTISMO: ESCOLA E INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR




Todos os profissionais que trabalham com crianças precisam saber que o aspecto multidisciplinar é de extrema importância para uma intervenção satisfatória. Não tem como falar de condução terapêutica do autismo sem a parceria entre a equipe de professores e outros profissionais. A escola precisa buscar informações sobre o aluno com a equipe multidisciplinar.

Quando se fala em estratégias para trabalhar com autista, podemos falar em cinco eixos que auxiliarão imensamente os profissionais e a criança:


– Linguagem: a linguagem precisa ser abordada. É importante lembrar que não é só fala, mas gestos, formas de comunicação em geral; este quesito inclui meios de a criança entender processos de comunicação em sala de aula. É preciso que a escola estimule formas de a criança se expressar.
Cada criança com autismo demonstra um perfil específico de comunicação. Sendo assim, há aquelas que falam muito bem e outras que não se comunicam. É fundamental que a equipe saiba como conduzir uma intervenção que atenda ao caso da criança, respeitando sua demanda. A equipe pode ser composta de vários especialistas: fonoaudióloga, neurologista infantil, psicomotricista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional, entre outros.

– Aspectos relacionados a sono e alimentação: é importante que a escola saiba sobre o sono e a alimentação, pois estes fatores influenciam no humor do autista. Além de afetar a interação e a convivência do aluno. Na alimentação, o autista apresenta manias alimentares (não tolera determinados alimentos, cheiros, consistências). A escola precisa saber tudo isso. A figura do educador e do neuropediatra é importante. Com a intervenção, a criança pode se readequar, mas sem pressa. Tudo com muita calma e paciência.

– Rotinas: a escola precisa entender que o autista sente dificuldade em mudar de rotina ou se adequar a uma nova. É importante que a escola tenha flexibilidade com rotinas e respeitar o aluno autista. A equipe multidisciplinar é importante nisso para trabalhar esses aspectos com o pequeno.

– Hipersensibilidades: criança com autismo tem hipersensibilidade auditiva, tátil, olfativa e outras. Com isso, a escola pode lidar com alguns desafios porque o autista pode apresentar alguma dessa hipersensibilidade. A equipe multidisciplinar pode ajudar, com profissionais que auxiliarão o aluno com atividades e medicamentos específicos que visam ao seu desenvolvimento.

– Habilidades sociais: precisamos ensinar a criança a interagir adequadamente, criar formas de comunicação, dizer o que pensa, saber chegar a um ambiente específico. A escola é fundamental nisso tudo. A equipe multidisciplinar pode promover uma análise aplicada do comportamento. Outro detalhe importante é entender emoções, que também é fundamental para ajudar a criança autista.

Nunca se esqueça

Estes cinco pontos chamam a atenção por estimular a evolução da criança. Caso esses pontos não sejam bem trabalhados, isso pode prejudicar os pequenos no desenvolvimento social deles. É importante que a escola e a equipe multidisciplinar trabalhem em conjunto. Os pais também devem ser ouvidos sempre e também precisam colaborar com informações acerca das dificuldades e dos desafios. A escola deve estar aberta para conversar com a família para que haja uma intervenção satisfatória e que a criança obtenha uma qualidade de vida muito boa.


CRÉDITOS: http://entendendoautismo.com.br/

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

DEZ COISAS QUE TODO AUTISTA GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE








Lidar com um autista pode parecer desafiador, pois, muitas vezes, ela pode apresentar comportamento que difere de outra, por exemplo. Erroneamente, há uma parcela considerável de pessoas que subestima as habilidades cognitivas e sociais dos autistas.
De fato, ele tem aspectos sensoriaisdiferentes do nosso. Porém, com algumas dicas que temos aqui, você ficará por dentro de todas as informações para uma relação muito proveitosa com seu filho ou outra criança autista que fizer parte do seu convívio.
Saiba como lidar com um autista e ganhe o carinho e a amizade dele. Você não vai se arrepender da lealdade dessa pessoa especial e espetacular.

1 – Habilidade sensorial particular

Talvez você já tenha percebido ou pensado que tudo se tratava de birra, mas é melhor mudar de opinião. O autista tem o campo sensorial bastante apurado (mais que o normal), então é comum que ele se irrite com um determinado barulho, por exemplo. Isso ocorre porque a audição dele é muito mais sensível que a sua. Imagine duplicar ou até mesmo quadruplicar o tilintar de um sino. Você certamente não suportaria ficar exposto a esse forte ruído. Com o autista também é assim, mas ele está mais propenso a passar por essa sensação.
Mas há outros campos sensoriais que podem passar por essa sensibilidade extrema: olfato, paladar, visão e táctil. O importante é saber identificar essa desordem e auxiliar a criança ou o adulto autista a ficar livre desses estímulos cruéis a ele.

2 – Seja objetivo, não use palavras de sentido figurado

O sentido figurado ou a conotação não é uma forma de comunicação efetiva com autistas. Procure ser objetivo e usar a linguagem literal para evitar confusões. Por exemplo, jamais fale “minha vida é um mar de rosas”. O autista não vai entender. Então, o melhor é optar pela frase “minha vida é muito boa”.

3 – Comunicação visual, um ótimo auxílio

Como o vocabulário do autista pode ser limitado, a maneira mais eficaz de ensinar algo é disponibilizar elementos visuais como esquemas, a fim que ele entenda tudo de maneira satisfatória. Paciência é tudo.

4 – Oriente sobre o que pode ser feito

Jamais repreenda o autista de forma austera ou demonstre irritação. Para orientá-lo de forma que ele absorva a informação, a maneira mais eficaz é mostrar a ele o que pode ser feito (e o que não pode, diga de forma dócil com a finalidade educativa).

5 – Nunca considere suas reações como birra

As crises do autista são reações a algum incômodo. Procure identificar o que está fazendo mal a ele e retire-o do ambiente para acalmá-lo. No caso da criança autista, esteja sempre com um objeto que traga tranquilidade, como um brinquedo ou até mesmo jogos digitais (por disponibilizarem uma variedade de brincadeiras).

6 – Ajude-o nas interações pessoais

Criança adora e deve brincar. Com o autista não é diferente e ele também não abre mão de se divertir. Mas como ele não sabe agir socialmente dê uma mãozinha e peça às outras crianças para o chamarem. É importante dizer que a criança autista desconhece alguns comportamentos, como expressões faciais, mas isso pode ser devidamente ensinado com muita paciência. Nunca a deixe isolada. Criança é criança e todas merecem brincar. Um conselho: elas adoram brincadeiras que tenham começo, meio e fim.

7 – Criança com autismo não é igual às outras

Nem sem o autismo. Todo mundo é diferente e com os pequenos autistas também é assim. Portanto, cada um tem o seu jeito. O tratamento para um pode não ser aconselhável para o outro. Enfim, cada um é cada um.

8 – Paciência

Paciência é o segredo. A criança autista está apta a aprender e a ter uma vida muito boa, desde que você tenha paciência e muito carinho para explicar o que precisa.

9 – Use vocabulário simples

Vocabulário simples é uma forma muito recomendada para a comunicação. Frases curtas são muito aconselháveis para que a criança autista tenha uma assimilação satisfatória.

10 – Autista não deve viver numa bolha

Muito pelo contrário. Quanto mais incluído nas relações sociais, melhor. Tudo no ritmo e nas necessidades do autista; e com muito amor e compreensão.


Créditos: entendendoautismo.com.br

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ensino inclusivo








Para transpor as barreiras da comunicação e tornar a ensino inclusivo, a EFAP ofertará a 2ª edição do curso Introdução à LIBRAS – Online, proporcionando aos educadores o aprimoramento da prática educativa e a oportunidade de um diálogo eficaz com os estudantes deficientes auditivos, em sala de aula e também em outros espaços escolares.
O curso será direcionado a todos os servidores em exercício em qualquer cargo dos três quadros da SEE-SP, conforme base da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos de agosto de 2016, com exceção dos inscritos nas edições anteriores.
A formação pretende contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades básicas da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, possibilitando ao cursista a interação com os alunos surdos, o entendimento dos sinais e expressão facial e corporal, além de noções básicas das estruturas gramaticais, tais como adjetivos, tempos verbais, advérbios, pronomes, formas interrogativas, entre outros.
No formato autoinstrucional, o curso será a distância e contará com carga horária total de 90 horas. O conteúdo será dividido em dois módulos: “Vida Cotidiana” e “Universo Escolar”. Ao final, ainda será proposto um Game, uma maneira lúdica de aprofundar os conhecimentos obtidos. Essa atividade será opcional e, portanto, sem interferência na avaliação.
Nessa edição serão ofertadas 12.400 vagas, a serem preenchidas por adesão e por ordem de inscrição. Os interessados deverão realizar a inscrição pelo site da ação, no período de 28/09 a 05/10, ou até o término das vagas (o que acontecer primeiro).
Quando: 17/10 a 17/12
Onde: AVA-EFAP
Inscrição: 28/09 a 05/10 
Público-alvo: Todos os servidores em exercício da SEE-SP. 
Informações: http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/librasonline

O curso está autorizado pela EFAP/SEE e contará para a evolução funcional pela via não acadêmica, de acordo com a regulamentação vigente relativa ao quadro de atuação do servidor.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Minicurso Gratuito do Musicopos

Atenção educadores, pais e demais interessados!!!

Minicurso Gratuito do Musicopos! 








Para se inscrever no minicurso basta cadastrar seu e-mail no link abaixo:

http://www.musicopos.com.br/minicursogratuito/

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

I Congresso de Acessibilidade e Inclusão na Educação



Educação Inclusiva

“Somos iguais nas diferenças” é a chamada para oI Congresso de Acessibilidade e Inclusão na Educação, que será realizado pela IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, com a finalidade de promover a integração e a divulgação de práticas de acessibilidade e inclusão aplicadas de forma efetiva na educação.

O evento será gratuito e aberto à participação de professores, instituições de ensino, pesquisadores ou qualquer pessoa que queira discutir e/ou apresentar resultados de pesquisas e projetos eficientes para o processo de aprendizagem dos alunos, sejam eles portadores de necessidades especiais ou não.
Serão três dias de palestras com especialistas sobre o tema, oficinas e mostra de trabalhos ligados à educação inclusiva, além de momentos reservados para apresentações culturais. Confira a programação completa aqui.
Para quem se interessar, a participação é livre e pode ser feita como visitante, autor de projetos ou até mesmo voluntário. Ainda, qualquer pessoa pode se inscrever nas atividades disponíveis, até o limite das vagas.
O Congresso acontecerá nos dias 9, 10 e 11/11, no próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, no Campus de Cubatão.
Para mais informações, acesse o link abaixo: 
http://www.caieifsp.com/inscricoes


terça-feira, 13 de setembro de 2016

AVC infantil: Sabe o que é?

Alguém já ouviu falar em AVC (Acidente Vascular Cerebral) infantil? Embora pareça improvável, é verdade que crianças podem sofrer, sim, isso que muitos chamam de derrame. Agora veremos mais informações sobre esse quadro que preocupam pais em todo o mundo.

Por que acontece o AVC?

É importante lembrar que o AVC se dá pela saída ou interrupção súbita de circulação sanguínea em alguma região do cérebro ou em várias áreas ou em mais áreas específicas da região cerebral. Os efeitos são neurológicos e podem levar a criança a sequelas que vão desde leves às mais profundas.

Diagnóstico rápido faz toda diferença

O AVC infantil deve ter o diagnóstico no momento em que os primeiros sinais se apresentam. O tratamento (processo de reabilitação), por sua vez, também precisa ser iniciado rapidamente.

Faixa etária do AVC infantil

O AVC infantil ocorre em crianças de 1 a 18 anos de vida. Porém, crianças abaixo de um ano também podem sofrer o AVC, especialmente bebês que estão nascendo e enfrentam algum quadro de complicação no parto, como algum distúrbio que cause uma falta de sangue no cérebro da criança.

Diferenças pontuais do AVC em adultos e crianças

Vale lembrar que existem diferenças pontuais entre o AVC infantil e o derrame (AVC) sofrido pelos adultos.
  • Adultos: a pressão alta e o diabetes são alguns dos fatores de risco para a ocorrência de AVC no público acima dos 18 anos.
  • Crianças: doenças cardiovasculares, doenças inflamatórias das artérias, malformação de vasos sanguíneos cerebrais, anemias falciformes, doenças autoimunes, traumas cranianos são algumas das causas do derrame na infância.
Atenção: dor de cabeça em crianças também pode ser um sinal de alerta para os pais e que precisa de acompanhamento médico rápido.

Dicas que antecedem o atendimento médico

Uma maneira de saber identificar os sinais dos sintomas do AVC é se lembrar de algumas dicas para providenciar o socorro necessário e saber se a criança responde aos estímulos. Veja abaixo o mnemônico S.A.M.U.
Vale ressaltar que o esquema abaixo é usado também para que pais e responsáveis tentem perceber com rapidez se há indício de um sintoma mais agudo.
S – Sorria (ao sorrir, a criança pode apresentar paralisia facial de um lado do rosto);
A – Abrace (para ver qual lado dos membros da criança está paralisado);
M – Música (para ver se houve alteração de fala, com dificuldade);
– Urgência (ligar para o serviço de atendimento de urgência o mais rápido possível).

Outros sintomas

Além desses sintomas mais agudos citados acima, a criança pode ter sensação de fraqueza, alteração de fala, visão dupla, crises convulsivas, perda da coordenação motora, dor de cabeça e tontura.
O AVC ocorre ao mesmo tempo em que os sintomas acontecem. Então, a criança precisa ser levada imediatamente para o socorro necessário. No hospital, a criança pode passar pelo processo de reabilitação assim que estiver sob orientação médica.

Informações importantes

A Síndrome de Down não tem relação com o AVC. Por outro lado, vale lembrar que a Síndrome de Sturge-Weber, que leva a alterações vasculares dentro do cérebro tem direta relação com o AVC infantil.
Outra doença, a Kawasaki, leva a uma inflamação generalizada dos grandes vasos arteriais que saem do coração para as artérias do cérebro e que podem levar ao AVC infantil. Outro detalhe importante de ser lembrado é que a hemiparesia, paralisia de um dos lados do corpo, é um dos efeitos vindos do AVC infantil.
Nesses casos, o processo de reabilitação pode ser bastante eficaz, uma vez que o cérebro infantil ainda está em desenvolvimento e muito mais aberto a recuperação.
Informação sempre salva
As dicas acima são destinadas para profissionais da saúde, da educação, cuidadores, pais e responsáveis que convivem com crianças. Nunca se esqueça que os telefones do médico e do serviço de urgência devem estar em um fácil acesso. Não deixe de levar sua criança ao hospital em qualquer possibilidade da ocorrência do AVC.


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Diferença entre Autismo e Sindrome de Asperger






Entendendo as diferenças

Para começar, é importante dizer que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao comprometimento global da interação social com comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação social.
Por outro lado, mesmo que a pessoa com síndrome de asperger também possa apresentar essas características, o que difere é a intensidade, a profundidade e a gravidade dos sintomas entre os dois transtornos. O autismo leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de aspectos que dizem respeito à sensibilidade, ao ato alimentar e ao sono. Isso leva o autista a enfrentar tudo de forma severa e, por isso, depende de uma interação maior dos responsáveis.
O asperger, por sua vez, é o contrário, pois os sintomas são relativamente mais brandos e a pessoa fala muito bem, pode se expressar de forma rebuscada. A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos ‘estranhos’, no que diz respeito à interação social.
Diagnósticos em tempos diferentes
Outra diferença que podemos pontuar é que o autismo é percebido de forma precoce, quando a criança está com aproximadamente um ano, um ano e meio até 3 anos de idade. Uma característica marcante, no entanto, é o fato de o autista não apresentar reciprocidade, além de não estabelecer comunicação visual.
O asperger apresenta outro quadro, a começar pela manifestação que o transtorno se dá: tardiamente; quando a criança começa a manifestar a interação natural para a idade dela. Aliás, a percepção é mais difícil por isso, uma vez que depende de estágios do desenvolvimento da criança para que possa ser feito o diagnóstico. Lembre-se: o asperger é um quadro mais tardio.
Importante!
Crianças com autismo tendem a demonstrar mais desatenção e são impulsivas, elas têm mais dificuldades de coordenação motora e problemas cognitivos mais sérios. No asperger, isso vem de maneira mais leve.
No autismo, 5% das crianças têm altas habilidades, 40% apresentam intelecto normal e 50% tem um retardo mental associado. Já o nível de inteligência em um portador de asperger é normal.

Assista nossa live sobre Autismo e Asperger








http://entendendoautismo.com.br/artigos/asperger-e-autismo-qual-diferenca/?inf_contact_key=60e6b83a1c73820a29408bd6ec77a466b75cab403ca48fcc2dbb9bba51aa8f9f

Iª Jornada NeuroSaber- evento online sobre Transtornos de Aprendizagem!




O projeto NeuroSaber faz muitos vídeos, artigos, conteúdos, enfim, muito material sobre Aprendizagem, Desenvolvimento e Comportamento da Infância e Adolescência, mas muitas pessoas ainda necessitam saber mais sobre Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem.

Participe  da lª Jornada NeuroSaber, uma Jornada Online e totalmente Gratuita de 26 setembro a 03 de outubro

Click no link abaixo:




Se você quer saber como entender a Dislexia e os transtornos de aprendizagem, conhecer os passos para avaliação interdisciplinar e também quais os sinais para suspeitar dos transtornos de aprendizagem não deixe de participar!


 Durante o evento serão compartilhados métodos e técnicas que pais e profissionais podem utilizar para diagnosticar esses transtornos e o que fazer depois do diagnóstico. 

Ps: Se Inscreva rapidamente pois as vagas são limitadas e estão se esgotando rapidamente.

NESTE EVENTO VOCÊ APRENDERÁ:


OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO INTERDISCIPLINAR EM NEUROAPRENDIZAGEM DA NEUROSABER: DA AVALIAÇÃO A INTERVENÇÃO

Atualmente cada vez mais a demanda de crianças com dificuldades de aprendizagem vem aumentando. A Escola não está preparada para levantar os sinais de forma segura e objetiva pois muitas das capacitações nesta área acabam por ficar numa linguagem técnica. Os profissionais (psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, psicomotricistas) até recebem alguma formação, mas numa visão muitas vezes fragmentada sem fundamentação científica consistente, isto é sem uma visão Interdisciplinar o que é o Grande diferencial nestes casos. Já os pais por vezes percebem as dificuldades do filho mas por total desconhecimento, ficam perdidos. Nosso programa de Aperfeiçoamento apresenta conteúdo exclusivo, voltado para a capacitação total dos profissionais e levando conhecimento aos professores e pais. Conhecimentos que vão dar segurança desde a avaliação, passando pelo diagnóstico até a intervenção.

O FUNCIONAMENTO NEUROCOGNITIVO NAS DIFICULDADES
E NOS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Como funciona o cérebro de uma criança com e sem problemas de aprendizagem? Quais áreas cognitivas acionadas, porque este conhecimento faz é imprescindível durante o processo de Avaliação e mais ainda durante as intervenções? Isto e muito mais você vai aprender na nossa Jornada, conhecer o funcionamento cerebral é muito importante e faz toda a diferença na observação e estruturação de práticas destas crianças, sejam elas na clínica, escola ou em casa que têm este conhecimento.

QUAIS OS SINAIS PARA SUSPEITAR DE TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM:

Imaturidade ou Transtorno?? Esta é sempre uma pergunta que cerca a observação destas crianças… quando a Dificuldade é algo passageiro e quando é realmente que devemos nos preocupar e encaminhar esta criança para uma avaliação? Como diferenciar uma dificuldade momentânea de um transtorno de Aprendizagem? Esta é uma dúvida muito frequente e que pode selar o destino de uma criança, isto porque se isto não estiver muito claro para o profissional que avalia, quanto para o professor que encaminha ou para o pai que percebe as dificuldades de seu filho, esta criança poderá passar batido com a famosa frase: VAMOS ESPERAR PARA VER SE MELHORA… e esta frase pode acabar com o futuro de uma criança que apresente uma dificuldade de Aprendizagem!

PASSOS PARA A AVALIAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: COMO FAZER?

Quando falamos de Aprendizagem estamos falando de um complexo sistema que envolve aspectos pré natais, ambientais, genéticos, neurológicos, psicológicos, pedagógicos, psicopedagógicos, psicomotores, fonoaudiológicos, enfim… um conhecimento extremamente complexo e que depende de muitas variáveis e estes conhecimentos devem estar conectados de forma a entender o processo de aprendizagem de uma forma integral.