Vocês, pais de crianças autistas, já ouviram falar em Análise Aplicada do Comportamento (ABA)? Eis aí um método que, à medida dos anos, vem ganhando ainda mais notoriedade. É importante lembrar que a ABA já está presente na comunidade médica há mais de 50 anos. No entanto, a ciência evolui cada vez mais e nesse bojo, técnicas do passado ganham reformulação e têm sua eficácia sempre em evidência.
Quanto à intervenção no autismo, é preciso salientar aos pais e aos profissionais que ainda não conhecem a ABA uma informação de grande relevância: as intervenções utilizadas dentro de tal metodologia não são fechadas, ou seja, não existem regras para elas. Isso ocorre porque a ABA se pauta em comportamentos e como cada indivíduo traz consigo uma característica, qualquer generalização não é bem-vinda.
Como funciona a ABA?
A Análise Aplicada do Comportamento (ABA – em inglês applied behavior analysis) pode ser classificada como uma área de conhecimento responsável por estabelecer estudos e aplicações baseando-se nos princípios da Análise do Comportamento. É válido ressaltar que tais pesquisas ajudaram a elucidar muitas questões relacionadas ao aspecto comportamental humano. Definitivamente, algo complexo e que recebeu muitas contribuições ao longo das décadas de estudo.
As pesquisas pautadas nos parâmetros da ABA já contribuíram para descobertas para a ciência, como os variados tipos de consequências que fazem aumentar ou diminuir as ocorrências de comportamentos que uma pessoa possa vir a ter no futuro.
Como são as intervenções em casos de autismo?
Vocês viram acima que como o autismo jamais pode ser generalizado, no quesito características, as intervenções, então, devem ser adaptadas aos casos que cada paciente traz aos consultórios.
Sendo assim, a ABA se constitui como um método de total observação e investigação, além de uma aplicação dinâmica. Por ser flexível, a ABA pode sempre descobrir novos princípios comportamentais, contribuindo cada vez mais para o desenvolvimento de pesquisas.
No autismo, o método influi na aprendizagem do paciente. Não somente no aprendizado da vida escolar, por exemplo, mas em habilidades que permeiam a vida das crianças em questão, como a comunicação com o mundo que está à sua volta.
Sempre é importante ressaltar que o autismo reflete na vida das pessoas como um transtorno que pode trazer excessos em determinados comportamentos. A ABA vem com o intuito de amenizar determinadas condutas e estimular outros, como o tratamento que a criança dá ao ambiente exterior.
É verdade que tudo isso requer muita cautela, até mesmo porque cada paciente tem o seu tempo de percepção e desenvolvimento. O que os pais podem fazer é conversar com o médico sobre qual a melhor intervenção para seus filhos.
Créditos: EntendendoAutismo