quarta-feira, 29 de março de 2017

00% gratuito WORKSHOP ONLINE ENTENDENDO AUTISMO, entre os dias 3 e 10 de ABRIL!!!







Em tempos onde a compreensão do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a base para um indivíduo viver com melhor qualidade e saúde em nossa sociedade, é de rápida e extrema importância que pais, professores e profissionais da saúde e educação busquem métodos eficazes para intervir, medicar e agir...
Com base em uma metodologia com fundamentação científica, linguagem simplificada e muita aplicabilidade prática comprovadamente testadas, eu vou te mostrar um caminho completamente novo para se preparar melhor e ser um agente transformador na vida de um autista.
Quem pode participar?
Esse é um WORKSHOP que profissionais das mais diversas áreas da saúde e educação podem participar, e também estudantes ou mães e pais de autistas.
5 Coisas que você irá aprender:
1 - Características básicas do Autismo;
2 - Os mitos que rondam esse Transtorno e que muitas vezes você não sabe;
3 - Entendimento exclusivo e com linguagem simplificada;
4 - Condução de uma criança com TEA;
5 - Testes e avaliações, os tratamentos mais eficazes.
Para não correr o risco de perder essa oportunidade única, garanta sua vaga para ter acesso a todo o conteúdo entre os DIAS 3 E 10 DE ABRIL!!!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Como entender alunos com TDAH?

Vamos conhecer um pouco sobre o TDAH nas escolas, como o aluno deve ser tratado e como o professor pode ajudar no tratamento do aluno.
O vídeo apresenta dicas para os professores de como entender os alunos com TDAH e como conduzi-los, não só no ambiente da sala de aula, como também fora dela.
Descubra dicas valiosas para ministrar as aulas e fazer com que o aluno, COM TDAH, consiga evoluir, prestar atenção, e absorver o conteúdo lecionado em sala de aula.





 Créditos: NeuroSaber





sexta-feira, 17 de março de 2017

A Psicomotricidade na Educação Infantil: Atividades Práticas

Você já notou alguma vez uma criança que tem movimentos lentos e pesados, que não consegue segurar um lápis direito e que escreve com tanta força que até rasga a folha do caderno?? Além disso, há também aquelas que têm uma dificuldade muito grande de se concentrar em uma tarefa… Já viu uma assim? Se a resposta for não, você precisa observar mais…
Pode ser que uma simples observação em como a criança corre, pula, se movimenta ou faz uma tarefa te faça notar alguma diferença!! Os professores, por exemplo, têm um papel fundamental nessa observação, porque precisam proporcionar subsídios para o seu desenvolvimento. É eles quem precisam ativar a imaginação para criar um elo entre os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio afetivos.. isso tudo é o que forma um indivíduo.
A psicomotricidade é fundamental nesse processo.

Assista uma transmissão ao vivo no dia 22/3 às 20:30 (horário de Brasília) como a psicomotricidade ajuda a estimular a aprendizagem e comportamento das crianças de forma segura e eficaz…

Para participar, é só se inscrever aqui: --> INSCRIÇÃO PARA AULA 

A aula é 100% grátis e on-line!! Isso mesmo você pode assistir pelo seu computador, tablet ou celular!

Créditos: NeuroSaber

segunda-feira, 6 de março de 2017

Brincadeiras simples para desenvolver coordenação motora das crianças


Ouve-se com frequência nos consultórios: “Doutor, estou preocupado com o futuro de meu filho na escola e gostaria, desde já, de comprar brinquedos que poderiam estimular mais cedo habilidades que o preparem para chegar mais apto para a aprendizagem escolar. O que devo fazer? Quais brinquedos posso adquirir?”.   Esta dúvida cerceia com muita frequência as angústias dos pais que querem ver seus filhos atingirem o que se esperam deles nas escolas. Além disto, sempre vem a ideia atraente de aquisição precoce de competências para redução de danos futuros quando os processos escolares se tornam, progressivamente, mais complexos.
aprendizagem escolar é um processo sequencial de aquisição de competências que basicamente devem proporcionar aos alunos se apropriarem da leitura, escrita e matemática. A construção destas habilidades devem ser, antes de tudo, alicerçadas por habilidades cognitivas mais básicas, que podemos chamar de pré-requisitos. Como pré-requisitos básicos, podemos estimular na infância atividades neuropsicomotoras que envolvem atenção seletiva e sustentada, coordenação motora, memória sequencial, consciência fonológica e numérica, espacialidade, funções executivas e lateralização.
Dentre estas, o desenvolvimento da coordenação motora é uma das mais importantes, pois permite que a manipulação sequencial de objetos auxilie a criança em treinar ritmo, persistência e controle inibitório nas atividades;   estimula a repetir ações previamente observadas que ajudam na sua memorização e na sua organização; proporciona à criança auto-corrigir falhas ou exageros que possa ter cometido durante o ato motor;   ela passa a aprender a utilizar ferramentas diversas para resolução dos mais diversos problemas e desafios que porventura aparecerão; ajuda no controle motor e na relação deste com o tempo de concluir as ações.

Quais brincadeiras poderiam auxiliar e estimular a criança em todos estes processos descritos acima?

1) Manipulação de revistas (folhear, rasgar o papel, amassar, enfim… brincadeiras que auxiliem manipulação motora).

Esta atividade ajuda a criança a controlar melhor sua ação motora para poder rasgar e amassar direito e com limites, ajuda ela a manipular materiais para transformá-los em novos materiais estimulando a criatividade, a percepção visual, a atenção sustentada para persistir na atividade até concluí-la, reduzir movimentos inúteis ou desestabilizadores para fazer direito a atividades, etc. Além disto, manipular este tipo de material deixa a criança mais íntima e familiarizada com letras, números e material impresso.

2)   Massinha: fazer pão, biscoito ou simplesmente massinha.

O uso de massinhas, além de muito prazeroso para a criança, ajuda-a a criar formas e abstrair imagens no concreto auxiliando no auto-controle, na atenção e na coordenação motora sequencial. Massinhas coloridas e associação com espátulas dinamiza mais este recurso ajudando-a a visualizar e materializar novas formas e novos objetos que serão criados a partir de uma massa sem forma definida.

3)   Enfiagem de macarrão em fios ou com barbantes coloridos.

Esta atividade ajuda a criança a “acertar o alvo” do buraco ao qual deverá introduzir o barbante. Isto estimula a atenção, a coordenação motora fina e prepara a criança para o uso futuro do lápis, pois simula a ação que envolve este instrumento. Este tipo de brincadeira pode ser ampliado unindo objetos, formando letras e números, aprendendo a dar nó, pendurando coisas, unindo formas e ajudando a criança a memorizar sequências de tarefas.

4)   Dedoches.

Imagens e totens que podem ser fixados nos dedos das crianças podem ser muito úteis para coordenação motora, pois auxiliam no uso dos dedos para teatralizar personagens numa sequência de histórias. Isto permite à criança aprender a associar palavras com ações coordenadas, unindo processos de linguagem ao processamento visual e decisão de movimentar determinados dedos.

5)   Pintura com guache.

Usar pincéis para pintar é um recurso valioso para a coordenação motora, pois permite que as crianças controlem melhor a preensão do pincel, sintam a consistência do instrumento sendo pressionado no papel, compare a necessidade de colocar mais tinta de acordo com o que fica representado no plano do papel. O guache seca rápido, não? Então, a criança deve agilizar a pintura para que resulte numa imagem homogênea estimulando-a a usar o tempo como um modulador da prática motora.

6)   Dobraduras simples.

As dobraduras estimulam noção de proporção, espaço, linearidade na ação motora, criatividade, atenção seletiva e sustentada e memorização de formas e sequências. Dependendo do material que será dobrado, ajuda a criança a usar sua força de acordo com a resistência do material.
Enfim, estas brincadeiras devem ser realizadas em casa e na escola a fim de sejam amplamente desenvolvidas pela criança antes que ela chegue na fase de alfabetização. Além disto, engajam os pais a participarem de meios lúdicos junto aos seus filhos aprofundando as relações afetivas e conhecimento espontâneo acerca do que seu filho gosta e de como ele reage a desafios e erros. As brincadeiras representam muito mais do que parece, não?

Créditos: NeuroSaber

TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO: O QUE É TGD?

Pais e profissionais da educação se encontram em um caminho de dúvidas quando a criança é diagnosticada com o Transtorno Global do Desenvolvimento ou simplesmente TGD. Em meio a tantas nomenclaturas, é bem verdade que a explicação sobre o que isso se trata torna-se realmente necessária.
TGD se constitui como um conjunto de transtornos que estão diretamente ligados ao TEA (Transtorno do Espectro Autista). Portanto, é comum que uma criança apresente síndromes como as que serão citadas a seguir, pois elas podem vir associadas:

Características desde a infância

Os pais podem ser os primeiros a notarem alguns traços que diferenciem seu filho das demais crianças. Isso acontece porque logo nos primeiros anos de vida, a comunicação acontece de maneira bem peculiar.
Crianças têm facilidade em estabelecer contato com todas as pessoas, sobretudo com outros pequenos. No caso do TGD, acontece de forma diferente, pois a criança tende a evitar uma comunicação que seja pautada no olho a olho e na fala, para citar apenas alguns exemplos.
Outro detalhe que precisa ser reparado é o fato de o pequeno ter dificuldade em começar ou manter uma conversação. Além disso, quando a criança é enquadrada dentro do TGD, ela pode apresentar resistência ao toque de outra pessoa, o que a leva ao isolamento.
Em muitos casos, o fato de brincar sozinho com um objeto específico é uma das poucas coisas que interessa ao pequeno. A comunicação pode se dar por meio de gestos, por muitos deles não serem adeptos à comunicação verbal (o que pode ser trabalhado com sucesso).
Um ponto que pode ser notado pelos pais e profissionais é o fato de a criança gostar de repetir ações que dão a ela ‘segurança’, como algo que esteja relacionado à sua rotina. É preciso perceber que o pequeno pode apresentar fixação em um objeto específico, ficando a observar por um tempo aquilo que desperta seu interesse.
Quando a criança decide falar, sua comunicação tende a apresentar a ecolalia, que é um fenômeno que se configura como uma repetição do que outras pessoas pronunciam perto dela; outro detalhe que pode ser notado é o uso de uma entonação mecânica.

O TGD e o ambiente escolar

Muitos educadores têm dúvidas sobre como conduzir as atividades sem deixar a criança com TGD de fora. A dica é respeitar as diferenças que o pequeno apresenta e procurar todas as possibilidades de incluí-lo nas atividades junto aos outros colegas.
Falamos anteriormente que a pessoa com TGD apresenta dificuldade para comunicação verbal e interação em geral, mas isso pode ser trabalhado arduamente na escola; respeitando-se, obviamente, o tempo de cada criança. As atividades voltadas para tal desenvolvimento incidirá sobre a capacidade do pequeno no campo da aprendizagem.
Aos professores, cabe também saber identificar em que esses alunos demonstram mais facilidade e, a partir disso, desenvolvê-los a fim de levá-los para outras etapas de aprendizagem.
Cuidados, paciência e dedicação podem amenizar de forma considerável as características do TGD na vida dos pequenos.


Créditos: entendendoautismo.com.br