terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Você precisa incentivar a alfabetização do autista




Toda criança precisa praticar exercícios de alfabetização. E com os autistas, isso deve ser levado ainda mais a sério...

Sabia que quando o autista é incentivado de forma correta, isso só tende a contribuir de forma muito positiva no seu desenvolvimento? O aprendizado dos sons conta MUITO para a absorção do conteúdo por ele ou ela.

consciência fonológica é o que apoia todo esse processo... 



Créditos: NeuroSaber

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O autista precisa sentir...

Assim como qualquer pessoa que não tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autista tem o direito de ter sensações de gostos e cheiros...
Alguns autistas até possuem aptidões sensoriais normais, mas têm muita dificuldade de separar a informação importante do ruído! E não se pode fixar prioridades na multidão de sinais sensoriais que chegam ao cérebro deles.
Mas, para isso, ele precisa ter o seu sistema sensorial estimulado! E para apoiá-lo nisso, é importante entender todas as premissas referentes ao seu sistema nervoso!
Posso dizer que há 3 coisas importantes a serem exploradas:
1. Hipossensibilidades
2. Sensibilidades alternadas
3. Trabalho no sistema sensorial
Escrevemos um artigo que explica exatamente como entender cada um desses. Quero muito que você leia porque acredito que vai se interessar bastante pelas informações contidas nele:

Créditos: NeuroSaber

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que é Psicomotrocidade?




Créditos: NeuroSaber

TDAH e Problemas de Aprendizagem

É muito comum que as pessoas confundam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e os problemas de aprendizagem. Na verdade, ambos podem interferir no desempenho escolar da criança. O detalhe é quando querem colocar as duas condições no mesmo lugar, sendo que o TDAH e os problemas de aprendizagem têm causas distintas.
Contudo, é válido ressaltar que, embora os dois não tenham a mesma causa, as crianças podem apresentar os dois. Veja abaixo como o TDAH e os problemas de aprendizagem são diferentes.

TDAH

O TDAH é um transtorno neurobiológico e de causas genéticas. Ele aparece na fase infantil e pode durar até a vida adulta. Quando não é devidamente tratado, o TDAH pode abrir portas para comorbidades, como o TOD (Transtorno Opositivo Desafiador).
Outra consequência é que o TDAH na juventude está associado a um número considerável de evasão escolar, abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas. Além disso, com o desempenho escolar prejudicado, a pessoa tende a não atingir as expectativas das notas dos exercícios.
As características do TDAH são inquietude, desatenção e comportamentos de impulsividade. Isso em se tratando de meninos (que respondem pela maioria). Já em meninas, o transtorno é mais notado pela apatia e consequente introspecção.

Tratamento – TDAH

O tratamento de uma pessoa com TDAH deve ser feito o quanto antes, sobretudo na infância. A equipe deve ser multidisciplinar e, sob orientação profissional, o uso de alguns medicamentos pode ser ministrado até que a situação da criança e do adolescente melhore.
O papel da escola também é importante para integralizar o aluno com TDAH aos demais colegas, e com o conteúdo dado em sala de aula.

Problemas de aprendizagem

Já os problemas de aprendizagem estão relacionados à dificuldade do aluno com alguma função na vida escolar. Mas é importante salientar que isso não é causado pelo aspecto da educação, como alguém que tenha dificuldade de resolver aquela operação matemática. É bem diferente.
Esses problemas de aprendizagem têm causas na atividade cerebral e são, erroneamente, minimizadas por muitos profissionais da educação. Alguns deles são bem conhecidos, tamanho o destaque que muitos veículos de comunicação têm dado a cada um deles. A criação de blogs pessoais, especialistas e portais favorece muito a divulgação de informações. Veja os principais abaixo.
 Disgrafia: dificuldade na escrita que engloba também erros de ortografia e outras situações como troca e omissão de letras.

– Discalculia: dificuldade de cálculos que impede o aluno de realizar operações matemáticas e identificar a função dos sinais.

– Dislexia: dificuldade consideravelmente comum em que as pessoas não conseguem realizar uma leitura.

– Dislalia: dificuldade na fala caracterizada também por alterações da formação normal dos chamados órgãos fonadores, o que impede a criação de determinados sons.

Tratamento – problemas de aprendizagem

Os casos que envolvem problemas de aprendizagem devem ser avaliados de perto por profissionais da saúde. Entretanto, a presença dos professores é indispensável para orientar o aluno e levá-lo a um progresso bastante considerável.Vale lembrar que o profissional da educação é um importante aliado na identificação desses casos, pois ele pode analisar o desempenho dos alunos e, assim, comunicar aos pais sobre a situação de seus filhos.


Créditos: NeuroSaber

DIFERENÇAS ENTRE SÍNDROME DE ASPERGER E TDAH



Muitas pessoas ainda vivem cercadas de dúvidas quando precisam identificar ou até mesmo falar sobre as diferenças entre a Síndrome de Asperger e o TDAH. De fato, não é uma tarefa simples, pois ambos os transtornos apresentam algumas semelhanças; entretanto, eles não podem ser encarados como o mesmo distúrbio.
Se de um lado, a Síndrome de Asperger e o TDAH apresentam seus pontos em comum; por outro, eles também têm suas características próprias, o que difere um do outro.
Importante saber a diferença
Antes de tudo, é muito importante que se saiba diferenciá-los, até mesmo para que a intervenção utilizada seja eficaz para garantir uma qualidade de vida excelente à pessoa e a seus familiares.

Asperger X TDAH: comunicação

Você já sabe que não se pode colocá-los no mesmo pacote, pois ambos são diferentes. Enquanto uma criança, por exemplo, com a Síndrome de Asperger apresenta certa dificuldade com a forma que eles usam a linguagem; uma pessoa jovem que tem TDAH não necessariamente demonstra esse déficit ao se comunicar pela fala.
Para ilustrar nossa explicação, tomemos como exemplo o João (com Asperger) e o José (TDAH). Enquanto o João encontra dificuldade para entender a linguagem não literal, como o uso de gírias ou outras expressões; o João já consegue se sair bem e compreende o contexto da fala de seu interlocutor sem obstáculos.
João fixa mais em seus assuntos e não é tão flexível para mudar a conversa, falar sobre outro tema.  Além disso, João não usa tanta inflexão em sua voz. José, por sua vez, conversa mais e aborda uma temática mais variada. Outra diferença é que José abre espaço para que seu interlocutor também se expresse e até mude de conversa, proporcionando um ambiente mais recíproco.
A comunicação entre quem tem a Síndrome de Asperger e o TDAH mostra a sua diferença nos casos mostrados acima: enquanto o primeiro caso apresenta uma considerável limitação quanto ao uso da linguagem; o segundo é mais extenso e mostra uma fluência verbal mais elaborada e receptiva.

Asperger X TDAH: comportamento

João tem Síndrome de Asperger. Com isso, ele tende a ter dificuldade para perceber determinadas situações acerca da receptividade do outro. João não consegue interpretar expressões faciais, por exemplo, e isso implica em um comportamento excêntrico e que apresente até mesmo uma característica única, unilateral.
José tem TDAH e embora ele se distraia muito facilmente, ele consegue interpretar as situações às quais ele está inserido. José também consegue se sair melhor nas interações sociais que fazem parte de seu cotidiano.
No entanto, José pode ter momentos de maior impulsividade, quando comparado ao João. Acontece que uma das características do TDAH é esse lado mais distraído ou agitado; ele está mais propenso a agir com mais impulso, o que muitos enxergam como mau comportamento.
No caso de João, ele pode preferir a companhia de adultos e, em muitos casos, as situações sociais significam uma situação estressante para ele. Diferente do José que, mesmo mais impulsivo, consegue se orientar melhor em contato com muita gente.
A pessoa com a Síndrome de Asperger tende a ter maior sensibilidade sensorial: sons, gostos, olfato; além de estar mais propenso a rotinas como forma de segurança em suas ações. A criança com TDAH, no entanto, consegue se sobressair diante dessas situações, tendo apenas a hiperatividade e/ou a desatenção em sala de aula como algo a ser tratado.
Intervenção
É imprescindível que em ambos os casos, uma equipe multidisciplinar atue como forma de garantir uma intervenção adequada e que garanta qualidade de vida a essas pessoas. Cada caso deve e precisa ser resolvido de maneira individual. Nunca se esqueça!


Créditos: EndendendoAutismo