A rede estadual paulista de ensino é pioneira na oferta de atendimento educacional especializado a estudantes com deficiência. Além das salas de recursos e instrumentos específicos para atender melhor os alunos, os professores e demais profissionais que atuam na rede participam constantemente de cursos de formação realizados pela EFAP.
A sociedade está se debruçando sobre as pautas que abordam o transtorno do espectro autista. O efeito de tudo isso é o surgimento de dúvidas e mais dúvidas acerca do autismo. Há quem pense que essas discussões fazem parte de uma conscientização por parte das famílias e dos profissionais que necessitam de mais esclarecimentos sobre o tema.
Antes do remédio, o acompanhamento médico
É importante ressaltar aos pais que antes de se preocuparem com os medicamentos, o acompanhamento de um profissional é a melhor saída. Somente um especialista pode indicar quais serão os passos a serem dados.
Por que é importante respeitar cada caso apresentado?
Os médicos partem da premissa de que cada caso deve ser analisado de forma minuciosa e única. A generalização, no diagnóstico de autismo, é algo que nunca deve ser feito. Embora haja algumas características comumente apresentadas por uma parcela considerável dos autistas, é inegável que cada um tenha algo peculiar associado ao transtorno.
Quais são os receios demonstrados pelos pais?
Como muitos pais vivem cheios de dúvidas, é absolutamente normal que eles também sintam medo acerca dos medicamentos que a pessoa autista deve usar. Os responsáveis pelo paciente podem ter alguma resistência com os remédios pelos seguintes motivos: modificações negativas, efeitos colaterais a curto ou em longo prazo, estímulo de vícios, mudança de personalidade e até o risco de dopar quem se submete às substâncias.
O autismo e a interdisciplinaridade
Um detalhe que jamais deve passar despercebido é o fato de o tratamento do autismo ser interdisciplinar, sendo que a medicação é parte integrante. Isso significa que o paciente deverá passar por algumas etapas imprescindíveis para os resultados esperados. Os eixos que fazem parte do processo são:
– Intervenções psicossociais;
– Intervenções no desenvolvimento;
– Medicação;
– Suporte educacional.
É importante que se saiba como pode ser eficaz o fato de seguir todos os trâmites citados acima, contando sempre com o acompanhamento e o aval dos profissionais. Outro detalhe que vale a pena pontuar é o papel de especialistas das mais variadas áreas: terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, etc.
Quando e por que o medicamento é necessário?
Vale ressaltar que o uso de medicamento pode ser próprio para reduzir o excesso comportamental, sobretudo aqueles que são prejudiciais ao tratamento: hiperatividade, estereótipos, psicose, distúrbios que influenciam o sono, fobia, entre outros. A intensidade também deve ser acompanhada com total cuidado por parte dos profissionais e responsáveis pelo paciente.
Há indícios bastante relevantes de que os remédios trazem progressos consideráveis para a qualidade de vida da criança, como por exemplo: maior estímulo visual por parte da criança ou adolescente; e socialização.
Medicamentos mais utilizados
– Risperidona;
– Aripiprazona;