quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Educação para todos!

A rede estadual paulista de ensino é pioneira na oferta de atendimento educacional especializado a estudantes com deficiência. Além das salas de recursos e instrumentos específicos para atender melhor os alunos, os professores e demais profissionais que atuam na rede participam constantemente de cursos de formação realizados pela EFAP.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

COMO É A INTERVENÇÃO COM AUTISMO NA ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO (ABA)

Vocês, pais de crianças autistas, já ouviram falar em Análise Aplicada do Comportamento (ABA)? Eis aí um método que, à medida dos anos, vem ganhando ainda mais notoriedade. É importante lembrar que a ABA já está presente na comunidade médica há mais de 50 anos. No entanto, a ciência evolui cada vez mais e nesse bojo, técnicas do passado ganham reformulação e têm sua eficácia sempre em evidência.
Quanto à intervenção no autismo, é preciso salientar aos pais e aos profissionais que ainda não conhecem a ABA uma informação de grande relevância: as intervenções utilizadas dentro de tal metodologia não são fechadas, ou seja, não existem regras para elas. Isso ocorre porque a ABA se pauta em comportamentos e como cada indivíduo traz consigo uma característica, qualquer generalização não é bem-vinda.
Depois dessa breve explicação sobre um detalhe da análise, veja abaixo outros pontos que constituem esse conjunto de procedimentos que ganham um considerável respaldo da ciência. Lembramos sempre que nossos artigos são meramente informativos e não substituem a presença de profissionais capacitados e que podem levar ao seu pequeno todo o tratamento necessário para o seu desenvolvimento.

Como funciona a ABA?

Análise Aplicada do Comportamento (ABA – em inglês applied behavior analysis) pode ser classificada como uma área de conhecimento responsável por estabelecer estudos e aplicações baseando-se nos princípios da Análise do Comportamento. É válido ressaltar que tais pesquisas ajudaram a elucidar muitas questões relacionadas ao aspecto comportamental humano. Definitivamente, algo complexo e que recebeu muitas contribuições ao longo das décadas de estudo.
As pesquisas pautadas nos parâmetros da ABA já contribuíram para descobertas para a ciência, como os variados tipos de consequências que fazem aumentar ou diminuir as ocorrências de comportamentos que uma pessoa possa vir a ter no futuro.

Como são as intervenções em casos de autismo?

Vocês viram acima que como o autismo jamais pode ser generalizado, no quesito características, as intervenções, então, devem ser adaptadas aos casos que cada paciente traz aos consultórios.
Sendo assim, a ABA se constitui como um método de total observação e investigação, além de uma aplicação dinâmica. Por ser flexível, a ABA pode sempre descobrir novos princípios comportamentais, contribuindo cada vez mais para o desenvolvimento de pesquisas.
No autismo, o método influi na aprendizagem do paciente. Não somente no aprendizado da vida escolar, por exemplo, mas em habilidades que permeiam a vida das crianças em questão, como a comunicação com o mundo que está à sua volta.
Sempre é importante ressaltar que o autismo reflete na vida das pessoas como um transtorno que pode trazer excessos em determinados comportamentos. A ABA vem com o intuito de amenizar determinadas condutas e estimular outros, como o tratamento que a criança dá ao ambiente exterior.
É verdade que tudo isso requer muita cautela, até mesmo porque cada paciente tem o seu tempo de percepção e desenvolvimento. O que os pais podem fazer é conversar com o médico sobre qual a melhor intervenção para seus filhos.

Créditos: EntendendoAutismo

sexta-feira, 14 de julho de 2017

AUTISMO E MEDICAMENTOS: QUANDO É NECESSÁRIO?








A sociedade está se debruçando sobre as pautas que abordam o transtorno do espectro autista. O efeito de tudo isso é o surgimento de dúvidas e mais dúvidas acerca do autismo. Há quem pense que essas discussões fazem parte de uma conscientização por parte das famílias e dos profissionais que necessitam de mais esclarecimentos sobre o tema.
De qualquer maneira, quanto maior for a exposição de ideias e casos relacionados, mais aguçado fica o conhecimento das pessoas em relação ao autismo. Com todo o enfoque dado ao assunto, é comum que pais e responsáveis fiquem em dúvida em determinados pontos, como o momento certo para ministrar medicamentos e até quais devem ser usados.

Antes do remédio, o acompanhamento médico

É importante ressaltar aos pais que antes de se preocuparem com os medicamentos, o acompanhamento de um profissional é a melhor saída. Somente um especialista pode indicar quais serão os passos a serem dados.

Por que é importante respeitar cada caso apresentado?

Os médicos partem da premissa de que cada caso deve ser analisado de forma minuciosa e única. A generalização, no diagnóstico de autismo, é algo que nunca deve ser feito. Embora haja algumas características comumente apresentadas por uma parcela considerável dos autistas, é inegável que cada um tenha algo peculiar associado ao transtorno.

Quais são os receios demonstrados pelos pais?

Como muitos pais vivem cheios de dúvidas, é absolutamente normal que eles também sintam medo acerca dos medicamentos que a pessoa autista deve usar. Os responsáveis pelo paciente podem ter alguma resistência com os remédios pelos seguintes motivos: modificações negativas, efeitos colaterais a curto ou em longo prazo, estímulo de vícios, mudança de personalidade e até o risco de dopar quem se submete às substâncias.

O autismo e a interdisciplinaridade

Um detalhe que jamais deve passar despercebido é o fato de o tratamento do autismo ser interdisciplinar, sendo que a medicação é parte integrante. Isso significa que o paciente deverá passar por algumas etapas imprescindíveis para os resultados esperados. Os eixos que fazem parte do processo são:
– Intervenções psicossociais;
– Intervenções no desenvolvimento;
– Medicação;
– Suporte educacional.
É importante que se saiba como pode ser eficaz o fato de seguir todos os trâmites citados acima, contando sempre com o acompanhamento e o aval dos profissionais. Outro detalhe que vale a pena pontuar é o papel de especialistas das mais variadas áreas: terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, etc.

Quando e por que o medicamento é necessário?

Vale ressaltar que o uso de medicamento pode ser próprio para reduzir o excesso comportamental, sobretudo aqueles que são prejudiciais ao tratamento: hiperatividade, estereótipos, psicose, distúrbios que influenciam o sono, fobia, entre outros. A intensidade também deve ser acompanhada com total cuidado por parte dos profissionais e responsáveis pelo paciente.
Há indícios bastante relevantes de que os remédios trazem progressos consideráveis para a qualidade de vida da criança, como por exemplo: maior estímulo visual por parte da criança ou adolescente; e socialização.

 Medicamentos mais utilizados

– Risperidona;
– Aripiprazona;

segunda-feira, 19 de junho de 2017

8 Sinais de que Você está DISTANTE de seu Filho

Como anda a sua relação com seu filho? Você demonstra seu afeto, conversa com ele ou está sempre no “piloto automático”? No vídeo de hoje, o dr. Italo Marsili apresenta os 8 SINAIS DE DISTANCIAMENTO EMOCIONAL, na estréia de uma série imperdível sobre afetividade infantil e harmonia familiar.







quarta-feira, 12 de abril de 2017

TDAH na escola : O que fazer? - Live NeuroSaber

 https://www.youtube.com/watch?v=BEEzUjZI4NQ&inf_contact_key=50fa7f606b8c43620e6947e017018f5dd36c65e40b7e02e48b9014c5d9a23a10

Deficiência Intelectual: Sinais e diagnósticos - Live NeuroSaber






https://www.youtube.com/watch?v=8VZXfuh1oCU&inf_contact_key=55c036ca769cb25d918ed639881556a230c4e267955b9ecd05f96160eaa4fdab

Como lidar com crianças com Síndrome de Down?



É sempre desafiador para qualquer clínico, profissional não-médico, agentes e gestores de escolas recepcionar e conduzir pacientes que apresentam problemas de desenvolvimento neurológico. Mesmo sendo uma das síndromes mais comuns e a principal causa genética de deficiência intelectual, a Síndrome de Down (SD) não é exceção. Presente em 1 criança a cada 1000 nascimentos em todo o mundo, esta síndrome continua sendo a mais pesquisada e estudada tanto na infância quanto em fases mais tardias do ciclo de vida humano. Com a melhora das condições sócio-econômicas e o desenvolvimento de tecnologias para condução e inserção social e acadêmica nos últimos 30 anos, estes pacientes atualmente estão se tornando idosos e vem sendo ressaltado na comunidade médica a importância de um planejamento terapêutico que leve em consideração cuidados que devem permear estratégias em todas as fases de sua vida com a finalidade de garantir adequada qualidade de vida a longo prazo.
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Após a confirmação diagnóstica, crianças com Síndrome de Down devem ser incluídas em vários eixos de cuidados e intervenções para assegurar adequado crescimento e desenvolvimento. Devido as suas peculiaridades, esta síndrome pode levar ao comprometimento de vários órgãos e sistemas de funcionamento desde a primeira infância:
1) Alterações cardíacas: presentes na maioria dos pacientes com SD, malformações cardíacas levam a modificações estruturais e no funcionamento deste órgão com variadas consequências para a criança com Down, como dificuldades de ganho de peso e restrição aos exercícios e movimentos;
 2) Problemas hormonais e de crescimento: baixa estatura é uma constante além de problemas hormonais, como hipotireioidismo e déficit de hormônio de crescimento. Também por isto, explica-se a frequente obesidade observada nestes pacientes; assim, é necessário uma alimentação saudável e reposição hormonal para correção destas alterações desde cedo;
3) Risco elevado de infecções e complicações: crianças com SD tem baixa imunidade e costumam ter déficits de fatores imunológicos. Há necessidade, assim, de serem submetidos a esquemas vacinais exclusivos e vigilância constante quando a condutas mais prudentes em caso de virem a desenvolver alguma infecção;
4) Exposição ao desenvolvimento de tumores: eles apresentam risco maior de leucemias e outros tipos de tumores;
5) Problemas cognitivos e comportamentais: todos os pacientes com SD apresentam Deficiência Intelectual nos mais diversos níveis de intensidade e podem apresentar TDAH (40-50% dos casos), Autismo (10% dos casos) e outros transtornos psiquiátricos, como psicoses, TOC e fobias. As escolas, portanto, devem dar o devido suporte com medidas de inclusão e atenção especial;
 6) Problemas ortopédicos e posturais: estes pacientes podem ter sérios problemas posturais e instabilidades de articulações, pois são hipotônicos (“moles”) e precisam ser investigados e observados durante o crescimento a respeito destas anormalidades para que recebam atenção fisioterápica.
 7) Manifestações neurológicas : epilepsias podem ocorrer em 5 a 8% destes pacientes.
Mas não é somente na infância que esta condição preocupa. Com a chegada na velhice, algumas situações devem ser observadas. Trabalhos e pesquisas clínicas apresentadas em 2015 na Primeira Conferência Internacional da Sociedade de Pesquisa em Síndrome de Down (que reuniu 230 profissionais e cuidadores ligados ao tema) tem mostrado que 50% destes pacientes desenvolvem Mal de Alzheimer e o aparecimento é mais precoce (em torno dos 40 anos) e hoje já sabe que a SD é a causa genética mais comum de demências1. Esta evidência tem suscitado mais pesquisas e modelos para se tentar entender a ligação biológica existente entre ambas as condições e como prevenir e cuidar destes pacientes incluídos neste contexto. Mesmo assim, sabemos que a mortalidade destes pacientes é bem maior do que da população em geral devido aos problemas cardíacos, onde os cuidados devem ser redobrados nesta população.

Bibliografia sugerida
1) Delabar JMAllinquant BBianchi DBlumenthal TDekker AEdgin J, e cols. Changing Paradigms in Down Syndrome: The First International Conference of the Trisomy 21 Research Society. Mol Syndromol. 2016 Oct;7(5):251-261.

 Créditos : NeuroSaber

quarta-feira, 29 de março de 2017

00% gratuito WORKSHOP ONLINE ENTENDENDO AUTISMO, entre os dias 3 e 10 de ABRIL!!!







Em tempos onde a compreensão do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a base para um indivíduo viver com melhor qualidade e saúde em nossa sociedade, é de rápida e extrema importância que pais, professores e profissionais da saúde e educação busquem métodos eficazes para intervir, medicar e agir...
Com base em uma metodologia com fundamentação científica, linguagem simplificada e muita aplicabilidade prática comprovadamente testadas, eu vou te mostrar um caminho completamente novo para se preparar melhor e ser um agente transformador na vida de um autista.
Quem pode participar?
Esse é um WORKSHOP que profissionais das mais diversas áreas da saúde e educação podem participar, e também estudantes ou mães e pais de autistas.
5 Coisas que você irá aprender:
1 - Características básicas do Autismo;
2 - Os mitos que rondam esse Transtorno e que muitas vezes você não sabe;
3 - Entendimento exclusivo e com linguagem simplificada;
4 - Condução de uma criança com TEA;
5 - Testes e avaliações, os tratamentos mais eficazes.
Para não correr o risco de perder essa oportunidade única, garanta sua vaga para ter acesso a todo o conteúdo entre os DIAS 3 E 10 DE ABRIL!!!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Como entender alunos com TDAH?

Vamos conhecer um pouco sobre o TDAH nas escolas, como o aluno deve ser tratado e como o professor pode ajudar no tratamento do aluno.
O vídeo apresenta dicas para os professores de como entender os alunos com TDAH e como conduzi-los, não só no ambiente da sala de aula, como também fora dela.
Descubra dicas valiosas para ministrar as aulas e fazer com que o aluno, COM TDAH, consiga evoluir, prestar atenção, e absorver o conteúdo lecionado em sala de aula.





 Créditos: NeuroSaber





sexta-feira, 17 de março de 2017

A Psicomotricidade na Educação Infantil: Atividades Práticas

Você já notou alguma vez uma criança que tem movimentos lentos e pesados, que não consegue segurar um lápis direito e que escreve com tanta força que até rasga a folha do caderno?? Além disso, há também aquelas que têm uma dificuldade muito grande de se concentrar em uma tarefa… Já viu uma assim? Se a resposta for não, você precisa observar mais…
Pode ser que uma simples observação em como a criança corre, pula, se movimenta ou faz uma tarefa te faça notar alguma diferença!! Os professores, por exemplo, têm um papel fundamental nessa observação, porque precisam proporcionar subsídios para o seu desenvolvimento. É eles quem precisam ativar a imaginação para criar um elo entre os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio afetivos.. isso tudo é o que forma um indivíduo.
A psicomotricidade é fundamental nesse processo.

Assista uma transmissão ao vivo no dia 22/3 às 20:30 (horário de Brasília) como a psicomotricidade ajuda a estimular a aprendizagem e comportamento das crianças de forma segura e eficaz…

Para participar, é só se inscrever aqui: --> INSCRIÇÃO PARA AULA 

A aula é 100% grátis e on-line!! Isso mesmo você pode assistir pelo seu computador, tablet ou celular!

Créditos: NeuroSaber

segunda-feira, 6 de março de 2017

Brincadeiras simples para desenvolver coordenação motora das crianças


Ouve-se com frequência nos consultórios: “Doutor, estou preocupado com o futuro de meu filho na escola e gostaria, desde já, de comprar brinquedos que poderiam estimular mais cedo habilidades que o preparem para chegar mais apto para a aprendizagem escolar. O que devo fazer? Quais brinquedos posso adquirir?”.   Esta dúvida cerceia com muita frequência as angústias dos pais que querem ver seus filhos atingirem o que se esperam deles nas escolas. Além disto, sempre vem a ideia atraente de aquisição precoce de competências para redução de danos futuros quando os processos escolares se tornam, progressivamente, mais complexos.
aprendizagem escolar é um processo sequencial de aquisição de competências que basicamente devem proporcionar aos alunos se apropriarem da leitura, escrita e matemática. A construção destas habilidades devem ser, antes de tudo, alicerçadas por habilidades cognitivas mais básicas, que podemos chamar de pré-requisitos. Como pré-requisitos básicos, podemos estimular na infância atividades neuropsicomotoras que envolvem atenção seletiva e sustentada, coordenação motora, memória sequencial, consciência fonológica e numérica, espacialidade, funções executivas e lateralização.
Dentre estas, o desenvolvimento da coordenação motora é uma das mais importantes, pois permite que a manipulação sequencial de objetos auxilie a criança em treinar ritmo, persistência e controle inibitório nas atividades;   estimula a repetir ações previamente observadas que ajudam na sua memorização e na sua organização; proporciona à criança auto-corrigir falhas ou exageros que possa ter cometido durante o ato motor;   ela passa a aprender a utilizar ferramentas diversas para resolução dos mais diversos problemas e desafios que porventura aparecerão; ajuda no controle motor e na relação deste com o tempo de concluir as ações.

Quais brincadeiras poderiam auxiliar e estimular a criança em todos estes processos descritos acima?

1) Manipulação de revistas (folhear, rasgar o papel, amassar, enfim… brincadeiras que auxiliem manipulação motora).

Esta atividade ajuda a criança a controlar melhor sua ação motora para poder rasgar e amassar direito e com limites, ajuda ela a manipular materiais para transformá-los em novos materiais estimulando a criatividade, a percepção visual, a atenção sustentada para persistir na atividade até concluí-la, reduzir movimentos inúteis ou desestabilizadores para fazer direito a atividades, etc. Além disto, manipular este tipo de material deixa a criança mais íntima e familiarizada com letras, números e material impresso.

2)   Massinha: fazer pão, biscoito ou simplesmente massinha.

O uso de massinhas, além de muito prazeroso para a criança, ajuda-a a criar formas e abstrair imagens no concreto auxiliando no auto-controle, na atenção e na coordenação motora sequencial. Massinhas coloridas e associação com espátulas dinamiza mais este recurso ajudando-a a visualizar e materializar novas formas e novos objetos que serão criados a partir de uma massa sem forma definida.

3)   Enfiagem de macarrão em fios ou com barbantes coloridos.

Esta atividade ajuda a criança a “acertar o alvo” do buraco ao qual deverá introduzir o barbante. Isto estimula a atenção, a coordenação motora fina e prepara a criança para o uso futuro do lápis, pois simula a ação que envolve este instrumento. Este tipo de brincadeira pode ser ampliado unindo objetos, formando letras e números, aprendendo a dar nó, pendurando coisas, unindo formas e ajudando a criança a memorizar sequências de tarefas.

4)   Dedoches.

Imagens e totens que podem ser fixados nos dedos das crianças podem ser muito úteis para coordenação motora, pois auxiliam no uso dos dedos para teatralizar personagens numa sequência de histórias. Isto permite à criança aprender a associar palavras com ações coordenadas, unindo processos de linguagem ao processamento visual e decisão de movimentar determinados dedos.

5)   Pintura com guache.

Usar pincéis para pintar é um recurso valioso para a coordenação motora, pois permite que as crianças controlem melhor a preensão do pincel, sintam a consistência do instrumento sendo pressionado no papel, compare a necessidade de colocar mais tinta de acordo com o que fica representado no plano do papel. O guache seca rápido, não? Então, a criança deve agilizar a pintura para que resulte numa imagem homogênea estimulando-a a usar o tempo como um modulador da prática motora.

6)   Dobraduras simples.

As dobraduras estimulam noção de proporção, espaço, linearidade na ação motora, criatividade, atenção seletiva e sustentada e memorização de formas e sequências. Dependendo do material que será dobrado, ajuda a criança a usar sua força de acordo com a resistência do material.
Enfim, estas brincadeiras devem ser realizadas em casa e na escola a fim de sejam amplamente desenvolvidas pela criança antes que ela chegue na fase de alfabetização. Além disto, engajam os pais a participarem de meios lúdicos junto aos seus filhos aprofundando as relações afetivas e conhecimento espontâneo acerca do que seu filho gosta e de como ele reage a desafios e erros. As brincadeiras representam muito mais do que parece, não?

Créditos: NeuroSaber

TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO: O QUE É TGD?

Pais e profissionais da educação se encontram em um caminho de dúvidas quando a criança é diagnosticada com o Transtorno Global do Desenvolvimento ou simplesmente TGD. Em meio a tantas nomenclaturas, é bem verdade que a explicação sobre o que isso se trata torna-se realmente necessária.
TGD se constitui como um conjunto de transtornos que estão diretamente ligados ao TEA (Transtorno do Espectro Autista). Portanto, é comum que uma criança apresente síndromes como as que serão citadas a seguir, pois elas podem vir associadas:

Características desde a infância

Os pais podem ser os primeiros a notarem alguns traços que diferenciem seu filho das demais crianças. Isso acontece porque logo nos primeiros anos de vida, a comunicação acontece de maneira bem peculiar.
Crianças têm facilidade em estabelecer contato com todas as pessoas, sobretudo com outros pequenos. No caso do TGD, acontece de forma diferente, pois a criança tende a evitar uma comunicação que seja pautada no olho a olho e na fala, para citar apenas alguns exemplos.
Outro detalhe que precisa ser reparado é o fato de o pequeno ter dificuldade em começar ou manter uma conversação. Além disso, quando a criança é enquadrada dentro do TGD, ela pode apresentar resistência ao toque de outra pessoa, o que a leva ao isolamento.
Em muitos casos, o fato de brincar sozinho com um objeto específico é uma das poucas coisas que interessa ao pequeno. A comunicação pode se dar por meio de gestos, por muitos deles não serem adeptos à comunicação verbal (o que pode ser trabalhado com sucesso).
Um ponto que pode ser notado pelos pais e profissionais é o fato de a criança gostar de repetir ações que dão a ela ‘segurança’, como algo que esteja relacionado à sua rotina. É preciso perceber que o pequeno pode apresentar fixação em um objeto específico, ficando a observar por um tempo aquilo que desperta seu interesse.
Quando a criança decide falar, sua comunicação tende a apresentar a ecolalia, que é um fenômeno que se configura como uma repetição do que outras pessoas pronunciam perto dela; outro detalhe que pode ser notado é o uso de uma entonação mecânica.

O TGD e o ambiente escolar

Muitos educadores têm dúvidas sobre como conduzir as atividades sem deixar a criança com TGD de fora. A dica é respeitar as diferenças que o pequeno apresenta e procurar todas as possibilidades de incluí-lo nas atividades junto aos outros colegas.
Falamos anteriormente que a pessoa com TGD apresenta dificuldade para comunicação verbal e interação em geral, mas isso pode ser trabalhado arduamente na escola; respeitando-se, obviamente, o tempo de cada criança. As atividades voltadas para tal desenvolvimento incidirá sobre a capacidade do pequeno no campo da aprendizagem.
Aos professores, cabe também saber identificar em que esses alunos demonstram mais facilidade e, a partir disso, desenvolvê-los a fim de levá-los para outras etapas de aprendizagem.
Cuidados, paciência e dedicação podem amenizar de forma considerável as características do TGD na vida dos pequenos.


Créditos: entendendoautismo.com.br

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Você precisa incentivar a alfabetização do autista




Toda criança precisa praticar exercícios de alfabetização. E com os autistas, isso deve ser levado ainda mais a sério...

Sabia que quando o autista é incentivado de forma correta, isso só tende a contribuir de forma muito positiva no seu desenvolvimento? O aprendizado dos sons conta MUITO para a absorção do conteúdo por ele ou ela.

consciência fonológica é o que apoia todo esse processo... 



Créditos: NeuroSaber

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O autista precisa sentir...

Assim como qualquer pessoa que não tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autista tem o direito de ter sensações de gostos e cheiros...
Alguns autistas até possuem aptidões sensoriais normais, mas têm muita dificuldade de separar a informação importante do ruído! E não se pode fixar prioridades na multidão de sinais sensoriais que chegam ao cérebro deles.
Mas, para isso, ele precisa ter o seu sistema sensorial estimulado! E para apoiá-lo nisso, é importante entender todas as premissas referentes ao seu sistema nervoso!
Posso dizer que há 3 coisas importantes a serem exploradas:
1. Hipossensibilidades
2. Sensibilidades alternadas
3. Trabalho no sistema sensorial
Escrevemos um artigo que explica exatamente como entender cada um desses. Quero muito que você leia porque acredito que vai se interessar bastante pelas informações contidas nele:

Créditos: NeuroSaber

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que é Psicomotrocidade?




Créditos: NeuroSaber

TDAH e Problemas de Aprendizagem

É muito comum que as pessoas confundam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e os problemas de aprendizagem. Na verdade, ambos podem interferir no desempenho escolar da criança. O detalhe é quando querem colocar as duas condições no mesmo lugar, sendo que o TDAH e os problemas de aprendizagem têm causas distintas.
Contudo, é válido ressaltar que, embora os dois não tenham a mesma causa, as crianças podem apresentar os dois. Veja abaixo como o TDAH e os problemas de aprendizagem são diferentes.

TDAH

O TDAH é um transtorno neurobiológico e de causas genéticas. Ele aparece na fase infantil e pode durar até a vida adulta. Quando não é devidamente tratado, o TDAH pode abrir portas para comorbidades, como o TOD (Transtorno Opositivo Desafiador).
Outra consequência é que o TDAH na juventude está associado a um número considerável de evasão escolar, abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas. Além disso, com o desempenho escolar prejudicado, a pessoa tende a não atingir as expectativas das notas dos exercícios.
As características do TDAH são inquietude, desatenção e comportamentos de impulsividade. Isso em se tratando de meninos (que respondem pela maioria). Já em meninas, o transtorno é mais notado pela apatia e consequente introspecção.

Tratamento – TDAH

O tratamento de uma pessoa com TDAH deve ser feito o quanto antes, sobretudo na infância. A equipe deve ser multidisciplinar e, sob orientação profissional, o uso de alguns medicamentos pode ser ministrado até que a situação da criança e do adolescente melhore.
O papel da escola também é importante para integralizar o aluno com TDAH aos demais colegas, e com o conteúdo dado em sala de aula.

Problemas de aprendizagem

Já os problemas de aprendizagem estão relacionados à dificuldade do aluno com alguma função na vida escolar. Mas é importante salientar que isso não é causado pelo aspecto da educação, como alguém que tenha dificuldade de resolver aquela operação matemática. É bem diferente.
Esses problemas de aprendizagem têm causas na atividade cerebral e são, erroneamente, minimizadas por muitos profissionais da educação. Alguns deles são bem conhecidos, tamanho o destaque que muitos veículos de comunicação têm dado a cada um deles. A criação de blogs pessoais, especialistas e portais favorece muito a divulgação de informações. Veja os principais abaixo.
 Disgrafia: dificuldade na escrita que engloba também erros de ortografia e outras situações como troca e omissão de letras.

– Discalculia: dificuldade de cálculos que impede o aluno de realizar operações matemáticas e identificar a função dos sinais.

– Dislexia: dificuldade consideravelmente comum em que as pessoas não conseguem realizar uma leitura.

– Dislalia: dificuldade na fala caracterizada também por alterações da formação normal dos chamados órgãos fonadores, o que impede a criação de determinados sons.

Tratamento – problemas de aprendizagem

Os casos que envolvem problemas de aprendizagem devem ser avaliados de perto por profissionais da saúde. Entretanto, a presença dos professores é indispensável para orientar o aluno e levá-lo a um progresso bastante considerável.Vale lembrar que o profissional da educação é um importante aliado na identificação desses casos, pois ele pode analisar o desempenho dos alunos e, assim, comunicar aos pais sobre a situação de seus filhos.


Créditos: NeuroSaber

DIFERENÇAS ENTRE SÍNDROME DE ASPERGER E TDAH



Muitas pessoas ainda vivem cercadas de dúvidas quando precisam identificar ou até mesmo falar sobre as diferenças entre a Síndrome de Asperger e o TDAH. De fato, não é uma tarefa simples, pois ambos os transtornos apresentam algumas semelhanças; entretanto, eles não podem ser encarados como o mesmo distúrbio.
Se de um lado, a Síndrome de Asperger e o TDAH apresentam seus pontos em comum; por outro, eles também têm suas características próprias, o que difere um do outro.
Importante saber a diferença
Antes de tudo, é muito importante que se saiba diferenciá-los, até mesmo para que a intervenção utilizada seja eficaz para garantir uma qualidade de vida excelente à pessoa e a seus familiares.

Asperger X TDAH: comunicação

Você já sabe que não se pode colocá-los no mesmo pacote, pois ambos são diferentes. Enquanto uma criança, por exemplo, com a Síndrome de Asperger apresenta certa dificuldade com a forma que eles usam a linguagem; uma pessoa jovem que tem TDAH não necessariamente demonstra esse déficit ao se comunicar pela fala.
Para ilustrar nossa explicação, tomemos como exemplo o João (com Asperger) e o José (TDAH). Enquanto o João encontra dificuldade para entender a linguagem não literal, como o uso de gírias ou outras expressões; o João já consegue se sair bem e compreende o contexto da fala de seu interlocutor sem obstáculos.
João fixa mais em seus assuntos e não é tão flexível para mudar a conversa, falar sobre outro tema.  Além disso, João não usa tanta inflexão em sua voz. José, por sua vez, conversa mais e aborda uma temática mais variada. Outra diferença é que José abre espaço para que seu interlocutor também se expresse e até mude de conversa, proporcionando um ambiente mais recíproco.
A comunicação entre quem tem a Síndrome de Asperger e o TDAH mostra a sua diferença nos casos mostrados acima: enquanto o primeiro caso apresenta uma considerável limitação quanto ao uso da linguagem; o segundo é mais extenso e mostra uma fluência verbal mais elaborada e receptiva.

Asperger X TDAH: comportamento

João tem Síndrome de Asperger. Com isso, ele tende a ter dificuldade para perceber determinadas situações acerca da receptividade do outro. João não consegue interpretar expressões faciais, por exemplo, e isso implica em um comportamento excêntrico e que apresente até mesmo uma característica única, unilateral.
José tem TDAH e embora ele se distraia muito facilmente, ele consegue interpretar as situações às quais ele está inserido. José também consegue se sair melhor nas interações sociais que fazem parte de seu cotidiano.
No entanto, José pode ter momentos de maior impulsividade, quando comparado ao João. Acontece que uma das características do TDAH é esse lado mais distraído ou agitado; ele está mais propenso a agir com mais impulso, o que muitos enxergam como mau comportamento.
No caso de João, ele pode preferir a companhia de adultos e, em muitos casos, as situações sociais significam uma situação estressante para ele. Diferente do José que, mesmo mais impulsivo, consegue se orientar melhor em contato com muita gente.
A pessoa com a Síndrome de Asperger tende a ter maior sensibilidade sensorial: sons, gostos, olfato; além de estar mais propenso a rotinas como forma de segurança em suas ações. A criança com TDAH, no entanto, consegue se sobressair diante dessas situações, tendo apenas a hiperatividade e/ou a desatenção em sala de aula como algo a ser tratado.
Intervenção
É imprescindível que em ambos os casos, uma equipe multidisciplinar atue como forma de garantir uma intervenção adequada e que garanta qualidade de vida a essas pessoas. Cada caso deve e precisa ser resolvido de maneira individual. Nunca se esqueça!


Créditos: EndendendoAutismo